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Há algum tempo , muitos anos atrás, perguntei a uma pessoa que admiro, pela força que sempre teve para lidar com as inúmeras situações desagradáveis que lhe surgiam , como conseguia?!
Ao que ela me explicou como funcionava , lidava com os vários aspectos da sua vida tipo " Disquetes ", sim porque eu ainda sou do tempo dessas coisinhas cinzentas de plástico. Então não!!! Seria muito melhor.
Passo a explicar, com a família funcionava a "disquete" da família, no trabalho seria outra, nas amizades outra, e enfim por aí fora...
Noutros tempos a única entrada seria mesmo essa, mas hoje em dia com "cds", "dvds", "pens", e com a quantidade de situações que acrescentamos todos os dias, não havia entrada de "usb" que aguentasse, pessoalmente, acho que a minha "torre" ou entradas já tinha "pífado" de tanto tira família , põe trabalho, etc...
Mas concordo em certa parte que conseguir armazenar um pouco de alegria numa "pasta" e ir lá fazer "copy" e fazer "paste" em momentos que não a conseguimos sentir, seria uma boa ideia. Ou então fazer "Delete" em memórias que nos assombram a cabeça, e que quanto menos queremos lembrar, mais recordamos. Utilizar o "Excel" para as contas que fazemos todos os meses, para esticar aqui e apertar ali...
Não somos máquinas, somos de carne e osso, somos seres com alma, vontades, impulsos, somos complicados e fazemos coisas sem pensar, outras vezes pensamos e não fazemos. Sentimos o que não queremos e o que queremos não sentimos, levamos o trabalho para casa e a casa para o trabalho, lembramos o que interessa e o que não interessa. Como poderíamos ser uma máquina formatada?!
A vida perderia o interesse.
Porque o interesse nesta viagem é a ignorância do que pode ser o amanhã.
Ana Margarida Pôla