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Hoje a Vila de Cano ficou mais "pobre" faleceu- Jacinto Pereira Rijo, que descanse em paz!!!!
Texto enviado por: João Maia
As academias do bacalhau são organizações fundadas por portugueses na diáspora com o objectivo de defender os valores da portugalidade, lusofonia e solidariedade. Hoje as academias do bacalhau estão espalhadas por todo o mundo agrupando cerca de 40 mil compadres e comadres. A representação da Academia do Bacalhau de Estremoz foi efectuada por mim, pelo meu pai (Agostinho Maia), pelo Drº José Moreira (de Casa Branca) e pelo Eng. Barnabé Ramalho. O discurso da Academia do Bacalhau de Estremoz foi elaborado e proferido por mim,
Discurso:
Discurso de Representação da Academia do Bacalhau de Estremoz Ao Compadre Presidente anfitrião; aos Compadres Presidentes das Academias presentes; a todas as Comadres e Compadres, em nome da Academia do Bacalhau de Estremoz e em especial em nome do seu Presidente Francisco Ramos, faço votos de um óptimo congresso e, que daqui saiam conclusões interessantes para o nosso movimento académico. Votos ainda para que a visita a este maravilhoso país irmão, seja bem aproveitada por todos e que ao terminar fiquem com desejo de voltar. Para todos, a Academia do Bacalhau de Estremoz, envia um grande abraço amigo e fraterno, com um caloroso Gavião de Penacho.
Dedico este fado a todos os Filhos da P........ que nós têem arrastado para a mesma.
O Sr. João Leão e a Saudosa Dª. Maria Adelina, actuando na RTP, com o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cano a Cantarem as Saias há mais de cinquenta anos.
O
BCE (Banco Central Europeu), explicado de FORMA INFANTIL...
O
Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que
pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.
E
donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é
dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país.
Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao
euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27
Estados da EU contribuíram com 30%.
E
é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas
no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há
cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de
2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.
Então,
se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não?
Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus acionistas .
- Não, não pode.
Porquê?!
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.
Então,
a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos
franceses ou portugueses.
Ah
percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado
não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.
Mas
para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem
directamente ao BCE?
- Bom... sim.... quer dizer... em certo sentido...
mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!
Agora
não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha.
O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a
países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a
1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros
Estados a 6 ou 7%.
Mas
isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o
dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede
do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a
Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.
Isso
é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas
pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
As pessoas têm de perceber que os bancos têm de
ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e
aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.
Mas
quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A
Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os
outros países.
Então,
os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%,
para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e
pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à
Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é
que levam juros a 6%, a 7 ou mais.
Então
nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...
- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha,
não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um
borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que
anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões
de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um
banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil
euros por mês. Não se pode comparar.
Mas,
e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior
parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um
empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.
Mas
então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois....
quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a
maior de há um século para cá. Essa coisa a que chamam sistema financeiro
transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham
visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro,
essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como
nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os
governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de
repor o dinheiro.
E
onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados,
às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...
Mas
meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que
fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem
aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais
comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma
dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para
pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à
reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10
milhões de dólares a que tinha direito.
E
então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...
Segundo o comunicado enviado “o ano de 2011 foi marcado pelas dificuldades financeiras às quais a tauromaquia não ficou isenta, havendo com isso uma diminuição no número de espetáculos onde os festivais taurinos foram os que sofreram a diminuição mais acentuada a par das corridas de toiros a pé / mistas.”
“No entanto, tivemos conhecimento de maior afluência de público às praças de toiros, por várias vezes esgotadas e muitas vezes cheias.” – Afirmou o representante da Associação Nacional de Toureiros.
Dos números apresentados, destacamos os 278 espetáculos realizados, dos quais 183 foram corridas à portuguesa.
O cavaleiro que mais atuou foi Luís Rouxinol, com 52 espetáculos, seguindo-se João Caetano com 41 espetáculos, sendo igualado por Joaquim Bastinhas com o mesmo número de espetáculos.
Na categoria de cavaleiro praticante, João Maria Branco ficou na frente com 16 espetáculos, enquanto na categoria de matador de touros, Procuna registou 10 espetáculos.
No capítulo das empresas, António Manuel Cardoso e a sua empresa Toiros e Tauromaquia, registou 31 espetáculos, ficando no topo das empresas, seguindo-se a Sociedade Campo Pequeno (26) e a empresa Aplaudir (25).
O Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, foi quem mais atuou com 27 espetáculos, seguindo-se logo os Amadores de Montemor (26) e o Aposento da Moita com 24 espetáculos.
De salientar que nesta temporada 2011 registaram-se seis alternativas de cavaleiro, a de Marcelo Mendes, Sário Cabral, Tomás Pinto, Filipe Vinhais, Ana Rita e Tiago Martins.
Em comparação com o ano de 2010 realizaram-se este ano menos 26 espetáculos e menos 3 espetáculos relativamente ao ano de 1991, curiosamente também um ano de forte crise económica.
Fique de com os dados completos, apresentados pela Associação Nacional de Toureios:
Enviado por: Tertulia Nossa Sra do Carmo.