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A nossa educação Ontem fiquei seriamente assustada com uma imagem que estava a circular no facebook. Mais propriamente o projeto do Centro Escolar de Sousel. Não fiquei assustada com o Projeto em si mas com o que daí advem. É certo que a escola do 2.º e 3.º ciclo precisa e com urgência (já precisava quando eu lá andei) de obras. Tenho dois filhos em idade pré-escolar, sendo que o mais velho vai este ano para o 1.º ciclo. Frequentaram os dois a creche de Casa Branca e até ao momento só tenho tido boas experiências com o percurso escolar dos meus filhos. Na creche eram praticados preços que tenho a certeza não cobriam um terço do trabalho lá feito, onde as crianças tinham boas refeições, bons horários, bons materiais (principalmente nos último ano em que lá andaram depois das obras) e um pessoal 5 estrelas. Passaram para o Jardim de Infância e bastante foi feito em prol das suas condições. Apesar do edificio já ter bastantes anos, o recreio foi muito melhorado, o horário praticado é bastante coincidente com as necessidades dos pais, e o trabalho realizado, quer no próprio horário do JI quer na Componente de apoio à familia está cada vez mais completo e melhor. Dou os meus parabéns ao trabalho que a Comissão de Melhoramentos tem feito na creche de Casa Branca, mas também à Câmara Municipal de Sousel, à Junta de Freguesia de Casa Branca, assim como aos pais que bastante têm lutado para melhorar o nosso ensino mas sobretudo a educação dos nossos filhos. Ontem, como disse, deparei-me com o Centro Escolar... parece que agora é moda haver centros para tudo e cada vez mais centralizar as coisas, é pena é se depois acontece como no nosso Centro de Saúde e apesar de o termos ser necessário irmos a Fronteira, na melhor das hipóteses. Mas voltando ao assunto, tenho algum receio que com o baixo número de crianças nas nossas freguesias o principal intuito deste centro seja também centralizar as nossas crianças logo desde cedo. Já fiz a pergunta e aguardo pela resposta que certamente me será dada com brevidade, contudo convido-vos a pensar: a entrar grupos de 7 e 8 meninos por ano nas nossas escolas e com os cortes na educação, onde os números é que importam, qual será a direção que a educação dos nossos filhos vai tomar?